terça-feira, 28 de abril de 2015

Nunca deixes de sonhar


Nunca deixes de sonhar,
dizias nesse sorriso de menina.
Numa simpatia que sabe libertar,
qualquer tristeza da sua toxina.

Tens uma amabilidade fora do normal.
Cativante na sua forma de estar.
Que alimentada por uma beleza natural,
seduz o mais reservado olhar.

Precisava de uma cartolina,
para descrever esse sorriso boreal.
Uma folha é nada para descrever a sacarina,
que imana dessa, bela, expressão facial.

E assim te descrevi, na suavidade deste expressar,
o impacto que esse sorriso causa de surdina,
naqueles que baralham o imaginário com o real.
És alguém que tem no sorriso a força brutal,
de conseguir injectar a vida de adrenalina,
naqueles que, nos teus lábios, se deixam voar.

Nunca deixes de sorrir,
respondo-te nas palavras que compõem este verso.
Nunca deixes dessa jovialidade transmitir,
por mais que o teu sorriso se torne disperso.

E no dia que o sentires controverso,
lembra-te que ele é capaz de magnetizar,
qualquer observar que te esteja a descobrir.
Digo-to, porque aprendi a escutar este sentir,
que me diz que esse sorriso tem a força do universo,
e que me pede para te exigir que nunca deixes de sonhar.