quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Num Único Amor


Oh! Meu corpo porque te mortificas,
por tanto teres A Mulher, Num Único Amor.
Não permitas que a agonia se torne o agressor,
de uma entrega que tanto súplicas.

Acalma-te, e através destas palavras líricas,
mostra ao medo o teu lado assustador.
Impõe-te, para desse conto seres o autor,
e nele não escreveres aquele final que tanto criticas.

Entrega-te sem pecado, a essa paixão que tanto amais.
E expulsa de ti, finalmente, todos os teus ais, irreais,
no deslumbre dessa nudez de ansiedade.

Mergulha nas ondas desse prazer imaginado,
e agarra-o com a intensidade de um apaixonado.
Libertando-te e voando até ao infinito da tua vontade.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Abramo-te!!!



Abramo-te!!! Num abraço uno de amor,
que nos preenche o vazio de ilusão.
Amo-te!!! Num amar que me abraça de dor,
e me suspende o bater do coração.

Que sensação!!! Que… fútil… sensação
é esta que, em mim, projeta tanto agror.
Imagens serenadas pela brevidade do furor,
de reminiscências, cadenciadas, pela erotização.

E é nesse vazio, que me ilude, e me esconde
o acesso a uma vida que me encanta tanto,
que hoje vou adormecer na solidão do pranto.

Amanhã!!! Acordarei, não sei bem onde,
perdido num local onde não se escute qualquer voz,
à espera de me encontrar na pele de cada um de nós.