sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Abramo-te!!!



Abramo-te!!! Num abraço uno de amor,
que nos preenche o vazio de ilusão.
Amo-te!!! Num amar que me abraça de dor,
e me suspende o bater do coração.

Que sensação!!! Que… fútil… sensação
é esta que, em mim, projeta tanto agror.
Imagens serenadas pela brevidade do furor,
de reminiscências, cadenciadas, pela erotização.

E é nesse vazio, que me ilude, e me esconde
o acesso a uma vida que me encanta tanto,
que hoje vou adormecer na solidão do pranto.

Amanhã!!! Acordarei, não sei bem onde,
perdido num local onde não se escute qualquer voz,
à espera de me encontrar na pele de cada um de nós.


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