Hoje, tal como ontem, tive-te por inteiro,
em metades tripartidas pela faca do viver.
Existi. Fui Eu. E consegui ser o primeiro,
por mais que fosse o último no adormecer.
Acordei algures em ti, a tentar entender,
a razão de ser deste teu fiel companheiro.
A alimentar-me da fatia que me faz ver,
para além da solidão de um faroleiro.
Compreendo tudo, nesta sabedoria do nada,
porque, ser e estar, é a minha ambição,
nesta longa e profícua caminhada.
Amanhã! Dar-te-ei, totalmente, a mão,
para que juntos, numa entrega apaixonada,
demoraremos uma eternidade até expurgar a sensação.
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