quinta-feira, 5 de julho de 2018

Não há dia...


A saudade que o vazio, do teu corpo, enlaça
quando dos meus braços resolveste partir,
é tranquilizada por esse sorriso que abraça
a alma deste ser arrebatado pelo teu existir.

Admiro-te para além do que consigo esgrimir
na mensagem que neste soneto se esvoaça.
Tornando-te Tudo na ausência desse sorrir
quando no adeus o teu cheiro se esfumaça.

Não há dia que não te ame até ao infinito.
Não há dia que não questione alguma ação.
Falar-te, asperamente, deixa-me só e aflito

perante a dor expurgada pela voz da razão.
Mas Tu… já deixaste de ser o meu favorito
para passares a ser o bater do meu coração.

Amo-te Filho!

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