Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
sexta-feira, 14 de março de 2014
A Vida é bela!
A Vida é bela!
Tu! é que dás cabo dela,
por a observares por uma janela.
Que tal saíres pela porta fora?
Não… não é já vou. É agora.
Vai. Não olhes para trás. Vai-te embora.
Aproveita a Vida que ela não é garantida.
Respira-a e escuta-a neste sinal de partida.
Arranca e aproveita-a enquanto tens uma saída.
Repara como a tua visão acabou de aumentar.
Apenas porque te decidiste e ousaste arriscar,
e saíste daquele cómodo, mas aprisionado, lugar.
Não é bom ser livre e poder estar com ela?
Falar-lhe ao coração enquanto vês barcos à vela.
Enterrando os pés, na areia, mesmo que até à canela.
A brisa está amena e com um suave aroma a amora.
Interioriza-a. Olha-a os olhos e inala-a sem demora,
enquanto te sentas com ela, esperando pela tua hora.
Como é maravilhoso partilhar com ela a Vida.
Com quem? Com a Vida. Dentro dessa tua, escondida.
Vida que a cada dia se torna mais longa que comprida.
Que bom, estar contigo neste final de tarde espetacular.
Aproveito, e escrevo para te agradecer, neste expressar,
tudo o que me tens dado, através do teu, solarengo, amar.
Obrigado Vida.
Pelo teu singelo olhar.
Serás sempre por mim querida.
Palavra do teu mar.
Porra ... como a Vida é Bela!
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