segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Até sempre Vidigal...


Porquê mano? Porque nos quiseste, tão cedo, deixar?
E agora, o que vai ser disto sem essa gargalhada?
Tento escrever-te, mas não consigo parar de chorar,
nesta página que, de pranto, se desfaz em nada.

Porquê puto? Tu... que tinhas sempre tanto para dar
a quem te vivia de forma genuína e descomplexada!
Gaguejo, lembranças, nesta altura de te homenagear,
Agradecendo-te a Nossa Amizade pela Vida blindada.

Deixas Saudades a quem por aqui continua a passear,
mas deixas muito mais no legado do teu sangue arterial.
Deixas valores de honra naqueles que desejaste tocar

e que certamente serão relembrados nesta hora final.
E nesta pobreza interior que, em muitos, acabas de deixar,
Abraço-te numa lágrima que te grita: Até sempre Vidigal...

...

"Para estares em nós nunca foi preciso estares connosco,
pois sempre estivemos no coração de cada um.
Até sempre Vidigal.
Continua a sorrir por nós…"

Sem comentários:

Enviar um comentário