quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Caminhando para o infinito.


Gosto demasiado de Ti
para ficar assim… aqui.
Gosto demasiado da Vida
para deixar a alma… perdida.
Prefiro partir
caminhando para o infinito.
Do que ficar
preso a este existir proscrito.
De preto
dou sentido ao luto do sentir.
Do veto
darei sentido ao caminhar.
Admiro o céu circunscrito
desconhecendo a saída.
Mas respiro no seu óbito
este amar de índole fratricida.
Prefiro partir
deste amor que não antevi.
Do que ficar
nesta dor delineada a bisturi.

Entretanto…
talvez te encontre mais à frente.
O caminho é extenso.
Enquanto…
das memórias farei no presente
o alicerce deste amor imenso.

Por agora…
vou caminhando para o infinito.


Fotografia: Paula Silveira Costa

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