Abraças-me com a intensidade,
de um amor que se quer descobrir.
No aperto deixas a saudade,
de um momento que procuro repetir.
Guarda, em ti, o pulsar deste coração.
Distante, mas mais próximo do que supões.
Permite que ele faça parte desta equação,
que iguala a paixão entre as nossas expressões.
Fico mudo desta inquieta surdez,
de não querer ouvir o que te quero dizer.
Perco-me contigo numa nuvem de insensatez,
a fazer amor nas entrelinhas deste escrever.
Abraças-me entre palavras de ansiedade,
e derrubas-me sem nunca me deixar cair.
Levantas-me, sem abandonar a realidade,
com medo de mim não quereres sair.
Despes-me a alma, desnudando-me de emoção,
enquanto alterno entre estas ilusões.
Contigo por perto, deixo de sentir o chão,
e flutuo por entre a brisa das emoções.
Em sonho, sinto-te na paz da nudez.
Nervoso e sem saber o que fazer.
Acordado, imagino-te, sentindo a rudez,
de um gaguejar que não sabe o que mais dizer.
Abraço-te … num
abraço de amor.
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