terça-feira, 9 de abril de 2013

Ao abraçar o mar...



Hoje! ao abraçar o mar…
Senti-me abraçado por uma sereia.
Abraço que não quero descontextualizar,
deste sentimento tão fino como a areia.
Olhando o horizonte, senti que vale a pena amar,
apesar desta intrínseca e emaranhada teia,
que me prende o desejo de te beijar,
e me faz da estima, a sua plebeia.

Hoje! ao abraçar o amar…
senti-te como nunca, dentro de mim.
Percebi, que só através deste respeitar,
te terei,  por completo, até ao fim.
A espuma das ondas pareciam-me sussurrar,
palavras doces , embrulhadas em cetim.
Afinal, era apenas essa voz de encantar,
que se enlaçava nesta alma de querubim.

Hoje! ao abraçar o mar…
Amei-te sem medo da reprimenda.
Despi-te desse preconceito particular,
e entrelacei-me nesse corpo de renda.
Inspirado por essa, irreverente, luz solar,
que nos alimenta à procura de uma senda.
Seduzi-te com a autenticidade do meu abraçar,
deixando-te só, a interpretar essa aliciante legenda.


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