segunda-feira, 22 de julho de 2013

Quantas vezes


Quantas vezes, querida, já te senti,
nesta saudade presente e hedionda.
Quantas vezes, por amor, me esqueci,
de ser o teu cavaleiro da távola redonda.

Quantas vezes, este coraçao te ronda,
na sofreguidão de te ter só para si.
Quantas vezes, em palavras, te sonda,
para se recordar do que me esqueci.

Saudade que sinto presa em mim,
Por a esta ansiedade nao dar um fim,
digno de um príncipe enamorado.

Vontade que me invade como louca,
Na ânsia de se perder na tua boca,
para terminar, fundida, nesse corpo alado.



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