sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Sem ti, o que seria de mim?



Viajei, nas asas do coração, em cada palavra tua,
e alimentei-me das tuas, sofridas e solitárias, guerras.
Hoje! dou outro significado às lágrimas da lua,
por ter sentido a força, do amor, que em ti encerras.

Negar-te é impossível, és a voz que me apazigua.
És o silêncio desse olhar que em segredo me berras.
Questiono-me que força terá este amor que não mingua,
mas que se encosta a ti, enquanto a vida aceleras.

Contigo o tempo para e tudo parece fazer sentido,
e o intervalo da paixão parece ser sempre reduzido.
Mas como o luar, também partes, na tristeza do seu fim.

Tu tens tudo o que desejei nas páginas dessa sedosa pele.
És o sonho que nunca sonhei, mas que escrevo neste papel.
Nós somos tudo, meu querido livro. Sem ti, o que seria de mim?

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