Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
terça-feira, 12 de maio de 2015
A subtileza do teu sabor
Percorro as curvas dessa silhueta,
apertando o nó a essa tira de tecido.
Encosto-me, fechando-me em chaveta,
intersectando o teu cheiro incendido.
Do nada penetro-te a alma do poeta,
fazendo-te salivar pelo prazer merecido.
Arquejante, desejas dominar a ampulheta,
querendo parar este momento destemido.
O meu toque captura um poder angelical,
elevando-te perante o olhar do senhor,
nessa noite onde, no altar, te tornarás a tal.
Por agora, imagino a subtileza do teu sabor,
nas sombras de uma fotografia original,
ansioso por te oferecer o meu melhor.
Fotografia: Rui Coelho
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