Olho-te pelo postigo da tempestade,
e assopro as nuvens para um lugar remoto.
Lentamente, vejo no horizonte a claridade,
e celebro-te naquele inicio de tarde maroto.
O mar, nas nossas costas, sorria de felicidade
por poder contemplar um amor tão devoto.
O sol ardia, abraçando-nos de graciosidade,
em contraste com o que capto nesta foto.
A conjuntura é opaca e indicia um destino trágico,
num quadro traçado por Frei Pedro da Conceição.
Em saudade deixo-te, neste olhar, o meu coração,
e naquele que considero como um lugar mágico,
relembro-nos, na pureza do Santuário da Peninha,
sabendo, que sem ti, estarei para sempre sozinha.
Fotografia - Josefina Melo
por poder contemplar um amor tão devoto.
O sol ardia, abraçando-nos de graciosidade,
em contraste com o que capto nesta foto.
A conjuntura é opaca e indicia um destino trágico,
num quadro traçado por Frei Pedro da Conceição.
Em saudade deixo-te, neste olhar, o meu coração,
e naquele que considero como um lugar mágico,
relembro-nos, na pureza do Santuário da Peninha,
sabendo, que sem ti, estarei para sempre sozinha.
Fotografia - Josefina Melo
Sem comentários:
Enviar um comentário