segunda-feira, 18 de março de 2013

Sou o que sou



Sou o que sou.
Como sou.
Não me guio pelo teu sentir,
a não ser pelo dela.
É a exceção à regra estabelecida.
Uma inspiração de afetos vivida.
Daqui, pela janela,
observo a chuva a chorar.
Uma dor que o chão,
amparando na sua mão,
aqueles pingos se resigna a amparar.
Sou o que sou,
mesmo quando nada te dou.
Outros, limitam-se apenas a seguir.
Antes de levantarem a cancela,
e darem personalidade à sua vida.
Fantoches sorridentes sem saída.
E agora que penso nela,
e nestas palavras que me invadem o pensar.
Recordo a sua orientação,
sabendo que é pela aceitação,
que um dia num Homem te possas tornar.

Sou o que sou.
Mesmo quando nada te dou.
Como sou. 

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