Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
A fuga
Foges na direcção do desconhecido,
na melodia desse sorriso maroto.
Para trás deixas um olhar renascido,
na lembrança de um amor devoto.
Num clique, capto esse afeto numa foto,
que por ti nunca se tornará foragido.
Através da lente dedico-te este voto,
jurando te amar num para sempre sentido.
Por agora, registo a tua inóspita fuga,
numa correria que anseio não te fazer cair.
Dela, despertaste o nascer de uma jovem ruga,
que ao pensar que um dia terás de partir,
gostava de viver num tempo tartaruga,
para viver cada segundo desse belo sorrir.
Fotografia: Paula Gouveia
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