quinta-feira, 29 de março de 2012

De que valem as palavras


De que valem as palavras,
quando são apenas ditas,
sem qualquer tipo de sentimento.
De que valem as palavras,
senão forem em ti sentidas,
sendo apenas um reflexo do momento.

De que valem as palavras,
se apenas te servires delas,
sem qualquer tipo de respeito.
De que valem as palavras,
se perdidas no cheiro das velas,
tornam meu coração desfeito.

De que valem as palavras,
se realmente não as sentires,
De que valem as palavras,
se na falsidade as proferires.

De que valem as palavras,
quando as sussurras apenas ao vento,
com medo de serem extrovertidas.
De que valem as palavras,
que apenas servem de alento,
e na delicadeza são mantidas.

De que valem as palavras,
apenas sugeridas a preceito,
como o pintor ao escolher as suas telas.
De que valem as palavras,
se não respeitares o respeito,
e te perderes nas estrelas.

De que valem as palavras,
se realmente não as sentires,
De que valem as palavras,
se na falsidade as proferires.


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