Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
A crença da nossa alma não deve nunca de secar
A cegueira é o tormento de uma noite escura,
onde ninguém se consegue movimentar.
É como se visses a vida numa constante agrura,
fechando as portas a quem te quer, deveras, contemplar.
Coloca sobre olhos uma faca e rasga uma abertura.
Verás que o sangue que escorre irá estancar,
na alegria de veres o mundo sem qualquer armadura.
E crê! Porque a crença da nossa alma não deve nunca de secar.
Quando um ser humano carrega os seus demónios.
Eles começam, indiscriminadamente, a dominá-lo,
ao ponto de o levar ao suicídio coletivo dos neurónios.
Mas quando ele se liberta, sem medo, do estrondo do abalo.
A Vida apaixona-se e contrai, per sí, novos matrimónios,
mostrando-lhe que o amor deve ser livre, e não um mero vassalo.
Fotografia: Paula Gouveia
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