Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Choro as palavras que não digo
Choro as palavras que não digo,
e engulo o sentimento que as desfaz.
Amar, começa na confiança de se ser Amigo.
A Amizade, na liberdade de se amar em paz.
Escutar a alma pode ser o melhor porto de abrigo,
como aquele abraço, longínquo, sem tecto, e voraz.
Pode ser aquele vislumbre do toque dessa pele onde me castigo,
ou uma força invisível que me tornará cada vez mais sagaz.
Escrevo as lágrimas que carpido,
perante este mar, onde a tua alma conheci.
Mar que me tornei, quando nela fiquei retido.
Aqui, a areia é a pele mais suave que circunscrevi.
A tua… onde nela pude sentir a vida e o seu sentido.
Aqui, sinto quem sou. Aqui, e só aqui. Mesmo sem ti.
Fotografia: Paula Gouveia
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