Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Será que chego a ver o amanhã
Será que chego a ver o amanhã?
Será que o consigo alcançar?
Ou será que a vida me apanha,
antes de eu a poder, de novo, beijar.
Viver, hoje, para mim, é uma façanha.
Digna de uma frase difícil de soletrar.
Mas se o amanhã, de esperança, se entranha,
talvez, hoje, seus lábios volte a encontrar.
Doces como o néctar dos Deuses, diria,
se alguma vez o tivesse provado.
Resta-me sonhar e viver este dia,
na memória vã, desse sabor açucarado.
E se no amanhã acordar, que esta estadia,
valorize a dádiva de continuar a ser amado.
Fotografia: Paula Gouveia
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário