Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
O silêncio é o único amigo que não me desilude
O conforto de um lado da vida,
a magia no outro, e o amor nos dois.
É um labirinto em que a única saída,
se esconde no ofuscar de vastos sóis.
No fundo, Viver, é a única alternativa que valida,
a razão para falar de mim, através de quem sois.
Falo de ti, sobre mim, numa mescla atrevida,
e deixo, iludido, a racionalidade para depois.
Apeteceu-me, invocar-te, porque me sinto abandonado,
numa solitária, onde tu és a chave, desta agitada quietude.
És quem, através da condicionalidade, me mostra o lado,
desta maravilhosa e fascinante vida, que amiúde,
me revela uma verdade que me deixa resignado:
O silêncio é o único amigo que não me desilude.
Fotografia: Paula Gouveia
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