quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Entre nós


Quando os olhos inalam amor,
as fotografias tornam-se reais.
Com eles perpetuamos o valor
de momentos doces e intemporais.

E neste, onde souberam compor
a harmonia em memórias visuais,
fizeram do carinho o fio condutor
para um abraço de braços faciais.

As palavras que use, são tuas dentro de ti.
E isso rouba-lhes a verdadeira definição
do que realmente te desejo dizer.

Pela saudade, embaraçado, deixo-te aqui
a perpetuidade do meu, vexado, coração,
num soneto curto demais para tanto ser.

Fotografia: Paula Gouveia

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