Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Pegadas
Foi tudo isto que deixaste em mim.
Pegadas. Em toda e qualquer direção.
Hoje! chegou mais uma etapa ao fim,
mas amanhã acordarei o alento do coração.
Atrás das dunas, escondo-me da sensação
de te saber aí, lacunar, na tua torre de marfim.
Será medo? Ou, incapacidade de adaptação?
a uma realidade de papel embrulhada a cetim.
Invejo as gaivotas, sabes. Elas sabem voar.
Eu? Não passo de um esboço de poeta alado,
que dava tudo para poder caçar o teu sonhar.
Se eu pudesse voar, estaria amanhã a teu lado.
Transformando o beijo num leve sussurrar,
para dar à saudade a chave do teu cadeado.
Fotografia: Paula Gouveia
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