Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
O mar testemunhou
O mar testemunhou,
o amor no seu estado puro,
preso nas redes da razão.
Vagas de ondas de paixão,
que nunca derrubarão o muro,
que ergui para te mostrar quem sou.
O mar testemunhou,
a timidez de um sol matinal,
escondido nos rochedos coloridos.
Gaivotas entoavam nos seus bramidos,
notas de uma simplicidade musical,
inspiradas por um amor que as beijou.
O mar testemunhou,
o teu silêncio e confidência,
enquanto te lia o passado num papel.
A brisa, sorrindo, eriçava-te a pele,
para que te sentisse, em consciência,
dando-te em amor, um calor que te abraçou.
O mar testemunhou,
momentos únicos e apaixonados,
no reboliço de uma toalha estendida.
Partilhas que nos tocarão para a vida,
pela intensidade de segredos partilhados,
e pelo carinho com que o silêncio falou.
O mar testemunhou,
o que areia nunca lhe revelou.
O mar testemunhou,
um Amor que só a ti te dou.
O mar testemunhou,
a entrega do sol no sorriso que este rapaz lhe revelou.
Fotografia: Paula Gouveia
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