terça-feira, 24 de julho de 2012

Para além do que vejo


Para além do que vejo,
e observo enquanto me escutas,
reparo na força do teu desejo,
em me ajudares nas minhas, internas, disputas.

Recebes-me sempre com um beijo,
usando a paciência e o sorriso como batutas,
numa orquestra em que o saber é o traquejo,
de uma maestrina que orienta os seus recrutas.

Hoje. Falo de ti. Escrevo para mim. Escuto a vida.
Através de desassossegos que me encobriam a saída.
Através de silêncios que me entorpeceram anos a fio.

Amanhã. Estarei mais preparado para a aventura.
Encontrando no silêncio a abertura,
para a tranquilidade, que me fará vencer este desafio.


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