quarta-feira, 25 de abril de 2012

Não me arrependo ...


Com o olhar me seduzes,
para no teu corpo me deitar.
Com essas ancas me conduzes,
ao prazer eterno de Amar.

Com os teus braços tu me apertas,
após a dança no suor.
Com o teu peito me despertas,
as veias que irrigam o teu calor.

Com os teus lábios te entregas,
nos meus sem qualquer tipo de pudor.
Com o teu pescoço te esfregas,
em mim ... que julguei ser o teu Amor.

Com os teus atos me afastas,
de ti, eterno amor, longínquo e puro.
Com a tua mente te arrastas,
na réstia de partir esse coração duro.
Com tudo o que é teu e meu,
descobri a substância do amor. Da saudade.
No prazer, indicaste-me que o céu,
e descobriste uma mulher terna de verdade.

Com um obrigado me refugio,
na dor do teu corpo nu, deixar de ver.
E com um adeus triste e frio,
choro as memórias de não o voltar a ter.

Com Amor. Só no Amor.
Apenas com Amor te tratei.
Mas recuso viver na dor,
causada pela consciência de um nao sei.

Foi tudo por Amor. Não me arrependo ...
 

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