segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os sonhos por vezes tornam-se realidade


Os sonhos por vezes tornam-se realidade.
Li isto num pacote de açucar qualquer.
Frase que te ofereço na intimidade,
quando em teus lábios me deixo perder.
Sonhos que mostram que na verdade,
serei sempre prisioneiro desta mulher.
Ser que me alimenta a saudade,
com o desprezo que em mim demonstra ter.

Fantasias que se banham na insanidade,
de sais espalhados pela colher,
que um dia alimentou esta ansiedade.
Agonia que meu espírito continua a conter.
Sinais que na pele da instabilidade,
se refletem na prata desse talher.
Marcas cheias de sexualidade,
que em nossos corpos desejo envolver.

Os sonhos por vezes tornam-se realidade.
Quem sabe um dia, ouvi-te dizer.
Mas os dias passam sem a celeridade,
de quem nunca te quis esquecer.
Dor que embalo na bondade,
de um coração que precisa de se encher.
Apoiado na marginalidade,
de um amor que insiste em me fazer sofrer.


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