Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
sábado, 21 de abril de 2012
Um nevão de sorrisos
Pessoas encantadas num delírio sorridente,
expressam gestos de uma euforia escondida,
que se liberta de uma depressão deprimente,
através desta meditação cómica sobre a vida.
E mesmo que a morte esta vida agrida,
e que o universo para o choro nos tente,
este espétáculo derruba qualquer mágoa retida,
despertando uma alegria, instantaneamente.
Braços erguem-se irreversivelmente,
numa dança coreografada, mas sentida,
procurando na neve, genuinamente,
agarrar uma gargalhada, tantas vezes obstruída.
Num nevão de sorrisos, esta noite esteve entretida,
direcionada a adultos, abertos a um show diferente,
criado por um palhaço que começa a ter a atenção devida,
Polunin de seu nome, esse artista irreverente.
E o mundo, pareceu belo, de repente,
quando ali alguma dor, ficou esquecida,
naquela oferta a uma alma, que merecidamente,
em sorrisos quis permanecer adormecida.
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