domingo, 17 de junho de 2012

A mais bela infância


Aprendemos juntos a ler e escrever,
no que para mim, foi a mais bela infância.
Pois do nada, tudo conseguiamos fazer,
sabendo viver sem nenhuma abundância.
E sem qualquer tipo de arrogância,
sei que continuo humilde e com vontade de aprender,
aquela lições, que através da tolerância,
nossas mães insistiam em nos dizer.

A nostalgia que, na minha mente, vivi à distância,
desses momentos, que insistiam em mim viver.
Não eram mais que mensagens de relevância,
que essa educação não me deixava esquecer.
Cada um de nós quis um caminho percorrer,
mas a nossa amizade foi sempre uma constância.
E sei que se algum de nós, do outro precisasse ter,
lá estaríamos, sem qualquer discordância.

A vida encarregou-se desta amizade reerguer,
e tenho-a sentido com alguma fulgurância.
Saudades, de nesta sociedade, voltar a conviver,
com a minha gente, gente com substância.
E com a devida equidistância,
espero não mais, esta afeição perder.
Desejando que na sua militância,
nossas familias possamos ver a crescer.
 

1 comentário:

  1. é um tesouro precioso, a verdadeira amizade, aquela que perdura apesar da distancia, das diferenças e dos desequilibrios da vida

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