Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Não me parece
Pelos vistos,
parece que esta embriaguez te perturba.
E o convite que insinuas querer ter,
quando to lanço,
parece que te enoja ainda mais.
Desculpa, é um problema de nascença,
e que pelos vistos,
precisa de uma convalescença.
Por vezes morrer,
implica começar a viver.
E se for, para me fazeres sentir
como os demais,
o melhor é parar de amar
a quem o amor tanto disturba.
Eu bem tento dar-te de mim,
mas já vi que é uma luta em vão.
As semanas passam e tu és sempre assim.
Puxas. Envias sinais. Afastas e largas-me da mão.
Não me parece. Respondes com altivez.
Prepotência de quem se julga a ofendida.
Enganas-te. Já percebi. Afinal, não é um efeito da gaguez.
É apenas a persistência de lutar por uma causa perdida.
Sugestão? Talvez um banho de sensatez.
Para ver se te libertas desta criatura, que arrependida,
continua a viver numa inútil desfaçatez.
Sugiro assim que respeites, quem te amou mais que a própria vida.
Aprende a respeitar.
Aprende a não te desculpar.
Aprende ao amor te dar.
E depois. Só depois.
Comigo voltes a querer estar.
Sabes que mais.
Vou me deitar.
É penoso insistir neste amar.
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