segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quem me leva este amor


Com a mente sempre em ti,
mesmo colocado à parte,
vou vivendo como um álibi,
sem saber se vou amar-te.

O tempo passa devagar,
quando te quero e não te tenho
Os dias perdem o seu lugar,
neste poema onde te desenho.

Quem me leva esta dor,
quem me acalma esta saudade.
Quem me mostra ao amor,
como se serena a vontade.

Com a mente sempre em ti,
busco memórias no horizonte.
Vejo sentimentos que agredi,
ao ver meu reflexo numa fonte.

Face infeliz que insiste em disfarçar,
guerras interiores de uma luta desigual.
Memórias perdidas na escassez de um amar,
que se esquiva de mim, num fingimento casual.

Quem me leva esta dor,
quem me acalma esta saudade.
Quem me mostra ao amor,
como se serena a vontade.

Com a mente sempre em ti,
perco-me no viver da minha vida.
Perdendo-me por aqui e por aí,
sem saber onde encontrar a saída.

Encruzilhada que me perturba o caminhar,
ludibriando meu coração em cada cruzamento.
Angústias que não largam um pensar,
que no amor, anseia por fazer o seu aposento.

Quem me leva esta dor,
quem me acalma esta saudade.
Quem me mostra ao amor,
como se serena a vontade.

Quem me leva este amor,
quem me acalma esta vontade.
Quem me mostra a esta dor,
como se serena a saudade.

Quem me leva este amor …

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