domingo, 13 de maio de 2012

Gritos de guerra


Gritos de guerra ecoam no meu peito,
quando te visualizo no luar sem fim.
E em cada noite que me deito,
o sabor dos teus lábios perpetuo dentro de mim.
São gritos que não mentem,
mas que doem com o teu afastar.
São angústias que se sentem,
por te querer tanto amar.
E quanto mais te desejo sentir,
maior se torna a beleza do seu som.
São gritos que se entranham sem sair,
e que mostram como te amar é tão bom.
Mas quanto mais gritos me dividem
as minhas duas almas em guerra,
mais sinto que elas progridem,
em direção à verdade do terra a terra.
É uma verdade dura, crua, e que salta à vista,
mas a verdade que me fará ver o mundo com a tua visão,
distante, por vezes existente, indiferente, mas aparentemente realista.
Mentira que fazes por existir e que me perturba o coração.
Procurei a Paz em ti, e encontrei a dualidade.
Penso na alegoria da tua alegria,
mas é na tristeza, que me deixas a Saudade.
E eu preciso de mais para viver o meu dia a dia.
Preciso de amor verdadeiro.
Preciso de mais que amizade.
Não posso viver um gostar traiçoeiro,
que me troca por qualquer necessidade.
Grito. Grito porque o meu sentir é genuíno.
Grito sem pensar na dor. Na dor da saudade.
E apesar de nos viver com os olhos de um menino,
sei que está na altura de os empurrar para a maturidade.

Gritos de guerra ecoam no meu peito.

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