sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vamos fazer amor, querida.


Anda.
Vamos fazer amor, querida.
Digo-te.
Num desejo insaciável.
Vontade arrebatadora,
que em mim acolhida,
domina-me a mente,
de uma forma inacreditável.

Vem.
Vais ver que valerá a pena.
Entrega-te.
O prazer merece-te ouvir.
Ilusão de um êxtase,
sonhado e revivido, cena por cena.
Sensações arrepiantes,
que teu corpo irão invadir.

Chegámos.
As nossas peles eriçam-se.
Cheiramo-nos.
A adrenalina invade-me o coração.
De repente, perdi-me no espaço.
Nossos corpos lubrificam-se,
esperando que o outro,
o aceite num flash de pura satisfação.

Amamo-nos.
A dança dos braços começa.
Sinto-te.
Teu peito beija-me a boca,
e começo a ficar sem ar.
Interpretas o momento como uma peça,
em que sendo a atriz principal,
agarras este espetador, numa sedução louca.


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