Escrita, que escutando as circunstâncias da vida, reflete os meus estados de alma. Escrita Autónima e Ortónima, que utilizo para expulsar a minha loucura interior.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Não quero mais sofrer
Sinto-me um idiota ao escrever,
poemas de um profundo pesar.
Esquissos escritos pelo sofrer,
e lidos por quem não se quer amar.
Relutância em não me viver,
através de uma invulgar forma de estar.
A constante distância do teu ser,
demonstrada no esquecimento do teu olhar.
Há sempre algo melhor do que me ter,
assim dita a direção do teu caminhar.
Caminhos que no deve e no haver,
me ganham o tempo do teu estar.
Que sentimento triste, a meu ver!
O de me sentir mais um para contar,
Que afinal não passei de um entreter,
Que durou o que teve que durar.
Transmites-me a inutilidade vulgar,
de um Homem que acabou de perder.
A insatisfação de vir a saber,
que afinal tens outro que preferes amar.
Não me queres? Diz-me de vez com o teu profundo olhar,
e para de me evitares por te querer.
Se não é comigo que queres estar,
não me magoes mais, pois não quero mais sofrer.
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